3 Em Cuzco/ Peru/ Pisac/ Tipón

Último dia em Cuzco – Pisac e Tipón

Marcamos com Lucio (o taxista-guia-anfitrião) às 9h e fomos a Pisac . No caminho passamos por um instituto que trata animais encontrados em circos, abandonados ou que apreendidos pela polícia em ações contra o tráfico de animais. Todos são tratados e devolvidos à natureza. Embora não tenha nenhuma placa indicando o local, parece ser bastante conhecido. Lá eles chamam de Zoológico de Condores. Não se paga para entrar, podendo deixar qualquer quantia para ajudar a manter o projeto. Lá vimos pumas de perto.
Puma no Zoológico de Condores, Peru

Puma no Zoológico de Condores, Peru

Condores

Um condor e nós, Pisac, Peru

Um condor e nós, Pisac, Peru


E até gato selvagem (neste não encostamos pois parecia bem bravo!)

Gato selvagem, Pisac, Peru

Gato selvagem, Pisac, Peru

 No caminho também conhecemos a Awana Kancha um centro de artesãos em que há llamas, alpacas, vicuñas que podem ser alimentados pelos visitantes. Eles chamam de Centro de Exibição de Têxteis e Camelos Sulamericanos. Também não se paga ingresso ou por fotos, já que eles esperam que se consuma, o que faria certamente, tivesse tempo (leia-se $$). Mesmo que não se compre nada, vale muito a pena, pois os bichos ficam muito perto.

Llama, Pisac, Peru

Llama, Pisac, Peru


Também se pode observar a fabricação de tapetes, casacos e aprender como se chega às cores com um tingimento natural.

Produção artesanal de tapetes, Pisac, Peru

Produção artesanal de tapetes, Pisac, Peru

Chegamos a Pisac após passar por lindos vales que foram totalmente inundados com a chuva torrencial do ano passado.
O Vale de Pisac, Peru

O Vale de Pisac, Peru

Pisac nos pareceu uma cidade realmente turística, com mais lojas do que residências em seu centro, parece um shopping ao céu aberto. Lucio nos contou que sexta-feira não era dia de mercado e que por isso só veríamos os produtos permanentes (lãs, tapetes, cerâmicas e prata), não veríamos os materiais que o povo da zona rural leva para comercializar aos domingos. Pisac em dia comum é assim:

 Imagina em dia de feira! Aproveitamos para tomar uma Cusqueña observando o mercado e as crianças que brigam para ganhar 1 sole ao posar para fotos com suas roupas típicas e cabritos no braço. Estas lindas, quase se engalfinharam quando um turista deu apenas um sole para dividir entre as duas.

Meninas de Pisac, Peru

Meninas de Pisac, Peru

 

Como não somos muito fãs de shopping, saímos para dar uma volta pela pequenina cidade colonial – Decidimos não conhecer as ruínas, já que não tínhamos mais pernas para tanto. A cidade tem seus encantos, com suas ruas bem estreitas de pedra e jóias coloniais como estas: 
Arquitetura de Pisac, Peru (1)

Arquitetura de Pisac, Peru (1)

 De Pisac fomos a Tipón, com um único objetivo: O CUY! Não poderíamos voltar sem provar este porquinho da índia, assado em forno de barro e com ervas aromáticas dentro.

 Tipon e a vida do interior do PeruTipon e a vida do interior do Peru
Lucio nos levou ao paraíso do Cuy – Tipón, onde na beira da estrada devem existir mais de 20 Cuyerías (nada de trocadilhos com o nome!). O Cuy tem um sabor delicado, fica entre a galinha e uma espécie de caça, como a codorna, mas com uma carne bem branca e um pouco gorda. Acompanhava macarrão, batata selvagem e pimenta recheada.
Vai encarar, cuy em Tipon

Vai encarar, cuy em Tipon

  O local não parece se importar muito com higiene, mas como já estávamos lá… No início demoramos para acostumar com a aparência, ao final, porém, saímos satisfeitos da vida!

Cuy em Tipon, Peru

Produção em larga escala do cuy em Tipon, Peru

Várias pessoas chegaram para comer enquanto almoçávamos, o que indica que realmente é um local popular, como Lucio nos assegurou. Pagamos 65 soles (R$40,00) por dois Cuys e uma coca-cola litro e comemos os três satisfatoriamente. Voltamos a Cuzco às 14horas e o serviço de Lucio custou 80 soles (cerca de R$50,00)
 
Em Cuzco decidimos dar uma última volta pela cidade, especialmente nos bairros mais afastados, mais populares. Seguimos a Av. Grau, após passar pelo Museu de Koricancha (só compensa pelas duas múmias que possui, mas ao menos aceita o boleto turístico).
 
Subimos as ruas populares, com filas de desempregados, muitas confeitarias e padarias, mulheres vendendo cuy assado e galinha abatida na calçada sem qualquer refrigeração (uma cena inimaginável em Salvador). Chegamos ao Mercado de Cuzco e vimos uma enorme praça de alimentação, onde os populares tomam sopa e almoçam comida caseira. Não tivemos coragem de provar nada, principalmente após ver uma senhora cortando as unhas com uma faca, em cima das frutas de sua banca de salada de frutas. Porém pudemos observar um pouco da grande variedade de produtos que há no Peru.
Mercado de Cuzco, Peru

Mercado de Cuzco, Peru


Rãs vivas

Rãs frescas, Cuzco, Peru

Rãs frescas, Cuzco, Peru

Este milho dá uma excelente cerveja, que provei em Águas Calientes

Todos os milhos do mundo estão no Peru

Todos os milhos do mundo estão no Peru


Uma última visita à Praça de Armas (já estamos com saudades…)

Arquitetura de Cuzco, Peru (13)

Arquitetura de Cuzco, Peru

 À noite decidimos ir a um conceituado restaurante – o Cicciolina. Tentamos fazer a reserva para dois dias antes, mas não tinham vagas. A concierge do hotel conseguiu reservar para o último dia e achamos uma ótima pedida. Ou seja, o ideal é reservar do site mesmo, já que o restaurante é pequeno.

Restaurante Cicciolina, Cuzco

Restaurante Cicciolina, Cuzco

 Pedimos o excelente e já conhecido Cabernet Sauvignon da Casa Lapostole e a minha entrada foi: Frutos do mar com molho agridoce picante e salada de abacate. Impressionante como eles balanceiam o picante do molho com a suavidade da lula e a cremosidade do abacate – especialíssimo.

 

Restaurante Cicciolina, Cuzco (4)

Restaurante Cicciolina, Cuzco

 

Para o marido: Polvo com salada de rúcula (provei e realmente estava muito bom!)

 

Restaurante Cicciolina, Cuzco (1)

Restaurante Cicciolina, Cuzco

 

De prato principal para os dois: o tradicional risoto de frutos do mar (o de sempre, sempre de outra forma)
Restaurante Cicciolina, Cuzco (2)

Restaurante Cicciolina, Cuzco


Sobremesa – sorvete de café, hummmm.

Restaurante Cicciolina, Cuzco (3)

Restaurante Cicciolina, Cuzco

 

Assim deixamos Cuzco com muitas saudades para iniciar cedinho o períplo – Cuzco – Lima – Guarulhos – Salvador.

O Peru é um país maravilhoso, quer saber mais sobre ele? Temos vários posts sobre o Peru e Cuzco

No Peru ficamos em um lindo hotel da rede Casa Andina, olha no booking que maravilha!

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3 Comentários

  • Responder
    MARCELO N
    24 de junho de 2015 em 15:30

    Olá. Tudo bem? Estou indo a Cusco mês que vem. Você por acaso, tem o contato do Lucio taxista. Gostaria de fazer com ele este mesmo trajeto de vcs. Obrigado e tudo de bom! Marcelo N.

    • Responder
      viagensinvisiveis
      25 de junho de 2015 em 01:20

      Olá Marcelo, infelizmente não tenho. Mas pegamos ele na frente da estação de trem, super ao acaso. Os taxistas de Cusco que conhecemos são muito preparados, todos. Para o vale sagrado, fizemos com uma companhia de táxi por telefone mesmo ou seja, tudo muito tranquilo. Espero que dê certo com vc tb!

      • Responder
        MARCELO N
        25 de junho de 2015 em 18:51

        Muito obrigado Nívia pela sua atenção! Tudo de bom!

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