Mais uma vez o pontualíssimo Ernesto nos pegou no Hotel às 8h30min. Pedimos para que ele nos levasse a um banco para sacar um pouco de dinheiro, conseguimos sacar pesos em todos os caixas eletrônicos com os cartão de crédito do bradesco, sem dificuldades.
Seguimos para o Valle de Uco, onde a Pulenta Estate seria a primeira a ser visitada. Chegamos às 09h e as atendentes ainda não tinham chegado, fomos passear pelos vinhedos.
Logo uma moça muito simpática veio nos receber, com duas taças de Salvignon Blanc (minha cepa favorita), 2010. Ali, o marido pôde perceber que é possível ver “grama molhada” em um vinho – ele duvidou da Alexandra Corvo.
Seguimos em uma agradabilíssima caminhada por toda a produção, altamente tecnológica, em um tour privativo, apenas para nós dois. Nos encantamos com a comunhão entre tecnologia e amabilidade e, principalmente, com a qualidade dos vinhos. Ela nos perguntou se tínhamos alguma preferência e o marido desejou conhecer o pinot noir deles. Provamos um jovem – La flor Cabernet Sauvignon. Um Pinot Noir, 2009 e um grand corte Malbec. Todos os vinhos são descritos por números romanos. Adoramos todos!
Como não poderia ser diferente, levamos muitas botellas para casa e já saímos com saudades!!
No caminho para a próxima visita, passamos pelo Cristo.
Chegamos a vinícola Altamisque, parece que saímos do verde e desabamos no deserto. Tem o telhado de pedra, o que reforça ainda mais o aspecto rústico.
A visita também era privativa, porém estava incluída apenas uma taça de vinho, que não era lá muito especial (nem lembro o vinho que provamos). Achamos o espaço também meio vazio, nos informaram que toda a produção já tinha sido escoada e as barricas estavam quase todas vazias.
O aspecto externo da bodega valeu mais do que a visita, que não foi memorável. O lugar, a forma com que foi construída tem uma beleza diferente, exótica.
Iríamos almoçar no Ricón Altamisque que fica a poucos quilometros da bodega, com um estilo totalmente diferente. A especialidade deles é a truta, criada lá mesmo, mas não dava para ver onde. Muito verde, muita água, contrastando com a vinícola. O restaurante fica em um elevado todo de vidro, com uma parte interna e outra externa, próximo às fontes.
Ficamos na parte externa, exatamente nesta mesinha.
Tudo com muito bom gosto, um rústico elegante:
Provamos a truta que estava boa (mas esqueci de tirar fotos) com um chardonnay para mim e um rosé para o marido, também não memoráveis. Já as sobremesas estavam excelentes. Para o marido torta de café com nozes.
Para mim, creme caramel. Ponto para o marido! Hoje não entendo porque pedi esta sobremesa, já que as minhas coisas preferidas são café e nozes… Um menu completo sai por cerca de R$ 50,00.
Chegamos cerca de 15hrs à grande sensação da viagem. Reservei uma diária na Pousada Salentein pelo site e estava bem ansiosa para conhecer esta pousada de apenas 16 (dezesseis) quartos, localizada dentro da vinícola, em Tunuyán, a uma hora e meia de Mendoza. Logo na entrada, pelo enorme portão, percebemos se tratar de um espaço luxuoso. Passamos pelo museu e pela vinícola e seguimos em frente, até a pousada que fica no alto, de onde se avista toda a propriedade.
Os quartos estão em casas, cada um com o nome de uma cepa, ficamos no chardonnay.
São enormes, com sala, uma espécie de pequena cozinha e amenidades L’Occitane. Chegamos e fomos logo para a piscina, bem em frente aos vinhedos, no espaço mais alto – geladíssima!
Saímos da piscina para andar de bicicleta, disponibilizadas pela pousada. Passamos pelos vinhedos, plantação de maçãs, um lago artificial e já cansados, sequer tínhamos chegado à vinícola ainda, decidimos voltar.
No centro da pousada está uma enorme casa, com restaurante e na varanda diversas poltronas acolchoadas.
Lá tomamos um excelente Salvignon Blanc, 2009, para refrescar
O pôr do sol, na varanda da casa com uma taça de vinho e a cordilheira que cerca toda a pousada, muito romântico.
Nos preparamos para o jantar, quando descobrimos que não estávamos sozinhos na pousada, um grande grupo de americanos também estavam hospedados e participaram do jantar. Compramos a hospedagem com o jantar incluído, e o menu do dia era truta. Pedimos para conversar com o Maitre e delicadamente explicamos que almoçamos truta e gostaríamos de provar carne, o que foi prontamente atendido, de forma muito cordial.
Com um Chardonnay, 2008 iniciamos a entrada, um delicado folhado de queijo, impecável.
Saladinha simples, mas bem saborosa, com um Rosé, 2009.
E a melhor carne provada durante toda a viagem: Ojo de bife com molho de Malbec, acompanhado, é claro, de um Malbec, 2008.
Sobremesa para os dois
Pontos para o Chef da Salentein, o jantar estava indescritívelmente gostoso.
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