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Mendoza – primeiro dia

Contratamos a Empresa Tasting Mendoza todos os passeios, visitas em vinícolas, até a reserva de restaurantes em Mendoza. Estávamos receosos com a distância entre as vinícolas, porém é um roteiro que pode ser tranquilamente acertado com um motorista, o que certamente será mais barato. Dolores, a proprietária da Tasting Mendoza, contudo, é uma pessoa muito simpática e solícita, tirando todas as minhas dúvidas em vários e-mails trocados. É o velho dilema, se há dúvidas e pode pagar uma agência, é mais tranquilo, o que não significa que se aventurar também não possa ser ótimo e mais barato.
 
O motorista da Tasting, Ernesto, nos pegou no aeroporto e logo descobrimos que seria uma viagem divertida. Ele nos levaria em todos os passeios, (total de 04 dias) e era muito expansivo e agradável, nos explicando a rotina da cidade e mostrando os efeitos dos ventos que a assolaram no final de 2009.
 
Fomos pela Lan e vimos Mendoza assim: vinícolas e mais vinícolas e uma cidade relativamente grande, maior do que imaginava.
 
 
Ficamos no Hotel Argentino que realmente é muito central, ao lado do Hyatt e em frente à Plaza Independencia. Este, contudo, é o único atrativo. O café da manhã é bem pobrinho, o ar condicionado do nosso quarto estava quebrado e aconteceu o que simplesmente não deve acontecer, principalmente em um hotel que se diz de quatro estrelas: não se importavam com o que pedíamos!
 
Explico: Nosso ar-condicionado estava fazendo um barulho horrendo, que não nos possibilitava dormir. Assim, que chegamos decidimos tirar um cochilo para descansar da viagem, porém o barulho era intenso. Liguei para a recepção e pedi para virem dar uma olhada no ar: 10 min, 20 min, 30min e nada e olha que não era madrugada, mas final da manhã. Decidir descer até a recepção e pedir novamente, nos avisaram que o ar era antigo e barulhento mesmo, insisti e o repcionista disse que enviaria alguém. Mais 15 min e nada. Filmei o ar-condicionado e desci com a câmara, apenas depois da demonstração de que não era um barulho normal, ele concordou e logo consertaram o aparelho. Inacreditável não?!
 
Para os que podem, esta é a vista do Parque Hyatt.
 
Saímos para dar uma volta pelas redondezas da cidade e logo vimos que Mendoza parece uma cidade planejada, com o centro na Plaza Independencia e ladeada  em um quarteirão para cada uma das Plazas – Chile, España, San Martin e Italia, cada uma com características e monumentos que justificam o nome. Seguimos pela Plaza Independencia, passando pelo bonito Teatro Municipal Julio Quintanilla.



Logo na primeira rua à direita, após o Parque Hyatt, vimos uma larga avenida, com vários restaurantes e suas mesas na calçada. Almoçamos no Azafrán, embora o clima estivesse ameno, resolvemos ficar em uma mesa interna para aproveitar um pouco da excêntrica decoração: uma grande quantidade de utensílos, temperos e especiarias à venda e expostas pelo ambiente. Os temperos estão à venda, porém achei um pouco caro.






A comida era realmente maravilhosa, um pouco mais cara que em Buenos Aires, mas valeu a pena pela mistura harmoniosa dos sabores complementadas por um delicioso Malbec (que me descuidei ao não anotar o nome – não existia o blog àquela época). De entrada, uma cestinha de pães produzidos no próprio restaurante.
 
Para o marido: petit filet confinado em uma massa leve, com um molho de abóbora (pelo que me lembro), que estava divino.





Para mim, uma massa recheada com camarões, que também estava bem gostosa, mas o vencedor, sem dúvidas, foi o marido.





Sem condições de sobremesa, depois da orgia gastronômica, fomos caminhar. Esta é a Plaza Independência.



Ao descer para a Plaza San Martin, encontramos esta linda banca de flores, que tornou tudo mais bonito!





Por não ter aparentemente muitas coisas interessantes no centro da cidade, decidimos ir ao Shopping Palmares Open Mall. Fica distante do centro e tem várias lojas de grife, como não somos fãs de shoppings, valeu apenas pelas palmeiras ao estilo Miami.





Na volta, pedimos ao taxista que nos deixasse um pouco mais distante e passeamos pelas ruas de Mendoza. Logo percebemos que Mendoza é uma cidade romântica, o que o seu turismo de vinhos, reforça ainda mais. Tem um ar bucólico de cidade de interior, com um charme especial ofertado pelas suas luminárias e arquitetura. E claro pelos muitos casais que vimos passeando descompromissadamente (como nós!) ou simplesmente namorando no cair da tarde.
 
 


 


Bem no espírito de lua de mel, nos preparamos para o jantar esperado. O 1884 restaurante, do chef Francis Mallmann. Ele fica em uma vinícola, um pouco distante do centro, em compensação, a atmosfera é incrivelmente romântica (desculpa a repetição do termo, mas não encontro outro adjetivo para isso).






A Tasting Mendoza tinha feito a reserva e eu tinha pedido uma mesa no jardim, porém lá não havia esta indicação no pedido, nem mesas no jardim. Ficamos no salão, quando o garçon nos avisou de uma desistência e nos relocou no jardim para nossa completa felicidade. Começamos com um delicioso Pinot Noir e entradas de um igualmente delicioso folheado de queijo de cabra e berinjela.



Para mi, de fondo, risoto de funghi (sei que estamos no paraíso das carnes, mas como o maitre nos recomendou, decidir provar).





O marido pediu uma costela, enooorme, porém, eu ganhei!!!



Depois de duas garrafas de vinho e deste visual, nem preciso dizer que voltamos contentíssimos para o hotel (e nem lembrávamos mais do episódio do ar condicionado).






 

 

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