0 Em Florença/ Itália

Firenze – segundo dia

Uma gripe me impediu de postar diariamente e, no meio da viagem, praticamente deixei de postar, quando chegava à noite no hotel, não tinha forças para nada… Então, do meio do carnaval da Bahia, termino a nossa aventura pela Itália.



Dia 15.02.2012

Com um segundo dia ensolarado em Florença, seguimos para o Leste (estávamos no Norte), conhecer a Igreja de Santa Croce. Pelo Caminho, novamente o Duomo –  cruzaríamos várias vezes por dia, felizmente! Caminhamos pelo Duomo, Palazo Vecchio, até a Galeria degli Uffizi. Olha que dia lindo!



Sempre entrando em pequenas ruas, ziguezagueano Florença.


Adentrei rapidamente no Pallazo Vecchio, tão austero por fora é muito gracioso em sua entrada, pena que não pudemos ingressar, já que estava fechado para um evento privado. 
 


A fonte da entrada, parcialmente congelada e os afrescos do teto enunciavam o que dentro poderia conter…  Os afrescos foram produzidos para celebrar o casamento de Francesco I com Joana da Austria. É impressionante a quantidade de adereços comemorativos na Itália, são pórticos, estátuas, medalhas incrustadas nos prédios, sempre para marcar algum evento importante. Tão distante de nossa realidade… Entrar no Palazzo ficou na vontade, com a promessa de retorno.



Pela Galeria Uffizi, vimos a Ponte Vecchio em seu lado oposto. 




A ida até Santa Croce, que não é pequena, é muito agradável. Fomos inicialmente margeando o Rio Arno, olha a frota de vespas!! Como as ruas são ainda mais estreitas do que em Roma, enorme a quantidade de automóveis-mini, bicicletas e, é claro, vespas.



O nosso café-almoço no restaurante japonês Kome, onde fomos muito bem atendidos pela Paula, uma soteropolitana/porto alegrense muito simpática que nos deu a dica para o almoço, na rua do nosso hotel. O restaurante funciona em um sistema bem interessante, a comida vai passando em uma esteira rolante e o valor está relacionado com a cor do prato. A pessoa se serve e depois a atendente soma os pratos que ficam empilhados na mesa.



 

O sushi man também é paulista (sansei) e a comida muito gostosa. Fica bem próximo à Santa Croce, esta Igreja Gótica com listras brancas, verdes e rosas, que lembra a Santa Maria dei Fiore apenas pelo uso do mármore, já que os detalhes e a riqueza da segunda, faltam à primeira. 


 
Destaque para o enorme Dante de mármore na lateral esquerda da foto e por ser o grande panteão de Florença, onde estão enterrados seus visitantes mais ilustres. Uma história curiosa de Dante é relatada no Guia da Publifolha, que conta que durante séculos os florentinos tentaram trazer de volta os restos mortais de Dante, expulso como infiel ao governo da época. Dante foi enterrado em Ravena e quando foi aberto seu túmulo, descobriu-se apenas uma caixa com um pergaminho, este explicava que os restos haviam sido removidos para evitar o seu retorno à cidade que tão cruelmente o banira. 
 
Muito interessante é passear pelas ruas que margeiam a Santa Croce, em um bairro não turístico, ou o mais possível da realidade, com pequenas lojas e cafés, farmácias e uma fatia da vida comum de Firenze.
Voltamos para a Via San Gallo onde estava o nosso hotel, uma rua eminentemente universitária e também pouco turística, buscar o restaurante indicado por Paula.

AnticaTrattoria “da Tito”, provamos a Bisteca à Fiorentina, prato famoso em Florença. A atendente nos avisou que o prato vinha mal-passado, mas esqueceu de avisar que o boi podia mugir. A impressão inicial se desfez ao provar a carne, muito macia, derretendo à primeira mordida, muito mal passada, mas deliciosa. 



O nosso amigo foi de bacalhau. Ponto para nós.


Finalizamos com um arancino, o limoncelo de laranja, cortesia da casa, muito gostoso. O interessante é que o garçon simplesmente larga a garrafa na mesa e nos deixa à vontade para provar, o que seria impensável em Salvador. 
 
Percebe-se que se trata de ambiente frequentado por uma população local e sua localização também reforça isso, já que fica um pouco escondido.


Àqueles que bebem vinho, Deus leva a água”
 
À noite fomos à Igreja San Mark, uma pequena igreja anglicana, onde assistimos à Ópera La Bohéme. O clima da Igreja, com a pequena quantidade de pessoas e a proximidade com os tenores criaram um ambiente mágico, intimista, e ao final da ópera poucos puderam conter as lágrimas, preciso dizer que eu não fui uma delas.


Dia 14 de fevereiro é o dia de San Valentin, padroeiro dos apaixonados e dia dos namorados, então decidimos ir a um lugar mais animado para quebrar o clima. Escolhemos o Hard Rock Café, onde uma banda muito boa de jazz foi sucedida por outra, de igual qualidade, de pop.
 
Comemos o hambúrguer clássico e tomamos algumas viúvas para comemorar o lindo dia que vivemos. Uma coisa chamou a atenção, Florença não parece uma cidade noturna, às 2h nós fomos os últimos a deixar o bar.         


E para não esquecer que hoje era o dia dos namorados… O romance esteve no ar e nos nossos corações durante todo o dia.
 

 

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